Este blog foi criado para que haja interação, discussão e troca de informação entre alunos bolsistas e professores que participam do projeto Pibid de todo o Brasil.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Geometria com o uso do software Geogebra em atividades investigativas
Mediante a presença do Pibid na escola e dos projetos desenvolvidos, os alunos dos sextos anos do Ensino Fundamental demonstraram interesse em participar de atividades diferenciadas durante as aulas de matemática. Também revelaram o desejo de utilizarem o laboratório de informática, que era pouco explorado pelos professores com o argumento de que o número de computadores no laboratório não comportaria o número de alunos de uma sala convencional.
Por isso, esse projeto foi desenvolvido em parceria com a professora destas classes, sobre um tema previsto para ser trabalhado durante o 3º bimestre. O planejamento das atividades envolveu o uso do software Geogebra, numa perspectiva investigativa, que convida os alunos a explorarem as propriedades das figuras planas, diferenciarem as planas das espaciais, e trabalhar com áreas e perímetros. Entretanto, após a realização da primeira atividade, pelas dificuldades percebidas, foi decidido não trabalhar com áreas e perímetros, mas enfatizar as demais atividades sobre as propriedades das figuras. Ao final, foi elaborado um resumo contendo as figuras planas trabalhadas e suas propriedades e estes foram anexados aos cadernos dos alunos.
Percebemos grandes dificuldades dos alunos com a leitura e a interpretação dos enunciados. Até porque não estavam acostumados com o caráter das atividades, entretanto no decorrer delas houve uma leve melhora, devido a familiarização dos mesmos com as atividades.
Quanto ao uso do software os alunos não apresentaram dificuldades, pelo contrário, foi facilitador já que através dele os alunos puderam, rapidamente, construir os objetos geométricos, explorar e conjecturar as relações que acabavam percebendo.
Consideramos também que as fichas foram importantes para que os alunos trabalhassem a leitura e a escrita, além de serem um suporte para a realização das atividades.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Excel e Matemática Financeira no Ensino Médio
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Vamos resolver problemas?
No ano de 2010, a partir de observações de aula, notou-se que os alunos possuíam um pouco de dificuldade quando se deparavam com problemas que exigissem um pouco mais de atenção. Pensando nisso, neste ano foi organizado na escola um grupo de resolução de problemas, com alunos do ensino médio, visando auxiliá-los na leitura, escrita e interpretação de enunciados, alem da analise de seus dados, com base na resolução de problemas. Os encontros eram realizados, inicialmente, duas vezes por semana, com duração de aproximadamente 2 horas cada, mas no segundo semestre, passaram a ser três por semana.
Por ser oferecida no contra-turno, a oficina passou por alguns momentos de baixa, e buscando sanar essa dificuldade, a mesma foi subdividida: Grupo de resolução de problemas e Grupo de resolução de problemas/ENEM.
O grupo de resolução de problemas teve duração de 3 meses e nesses, foram trabalhados ao todo 21 problemas de diversas naturezas: Problemas de aprofundamento, para revisar tópicos já vistos pelos alunos e aprofundar alguns conceitos; Problemas de sondagem, para a introdução intuitiva de um novo conceito e por fim; Problemas de aprendizagem, para reforçar e familiarizar os alunos com um determinado conteúdo. Com base nesses métodos, foram utilizados para as resoluções conceitos de geometria plana, espacial e analítica, equações e inequações, matrizes, lógica, seqüências, P.A. e P.G., porcentagem, entre outros tópicos fundamentais do ensino médio.
Já o grupo de resolução de problemas/ENEM teve duração até semana passada, uma vez que as provas do ENEM se deram neste final de semana, entretanto, ela continuará até o fim de novembro, pois foi pedido pelos alunos. Nesta, trabalhou-se questões das provas dos ENEMs anteriores na perspectiva da resolução de problema, buscando sempre fazê-los compreender o que as questões exigiam.
Além disso, conversou-se muito com os alunos sobre o vestibular, desde o que eles estavam pensando em prestar até questões sobre permanência estudantil, uma vez que eles não sabiam que há bolsas de auxílio, por exemplo.
A partir de observações, pode-se perceber uma notável diferença. Os alunos, ao se depararem com problemas e questões que continham muito texto, passaram a prestar mais atenção e a selecionar os dados relevantes para que consigam resolver a questão. Além disso, passaram a encontrar conexões entre os conteúdos, executar estratégias de resolução e em seguida, sempre revisar a solução obtida.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Grupo de Apoio
Desde março de 2011 é desenvolvida na escola parceira do Pibid Matemática – IGCE o “Grupo de Apoio”. A princípio a oficina foi realizada junto ao horário de reforço (atividade oficial da escola). Pensando em atender um público diversificado disponibilizamos além de horários no período da tarde, horários no período noturno para que os alunos que trabalham também pudessem desfrutar da oficina.
Como primeiro objetivo, antes do início dos trabalhos, decidiu-se mudar o nome “reforço” para um nome mais apropriado, menos estigmatizado. Assim passou-se a tratar o horário de auxílio aos alunos como Grupo de Apoio. A oficina tem como público alvo alunos do Ensino Médio e algumas exceções do nono ano.
Para uma melhor compreensão, os conteúdos foram trabalhados através de aulas expositivas, exercícios contextualizados aos alunos, alguns jogos e softwares (WinPlot).
Obtivemos uma resposta positiva com relação à presença dos alunos. E ao suprirem algumas lacunas de seu currículo matemático (pré-requisito para acompanharem a série que estavam) tiveram uma melhora no desempenho da disciplina.
Como continuidade, atualmente o objetivo da oficina é trabalhar o conteúdo que os alunos estão estudando em sala de aula, para que consigam alcançar o nível matemático do seu ano escolar.
Essa intensa convivência no ambiente escolar vem contribuindo de forma positiva para nossa formação. O contato constate com a escola faz com que vivenciemos não só o papel do professor, mas de todos que contribuem para o seu funcionamento.